Este foi o primeiro artigo que escrevi no ano de 2010. Durante um tempo em silêncio, muitas coisas aconteceram e posso compartilhar dessa experiência, caros leitores, de algo que acontece não só no meio cultural, mas a todos que têm aptidões para o mundo das artes.
Analisando alguns mestres da literatura universal, bem como outros intelectuais de diversas áreas ligadas à produção artística, pude compreender que a dor é um elemento fundamental para a motivação, ela propicia um estágio criativo, fazendo trabalhar a mola propulsora que lateja no coração daquele que carrega em suas entranhas o dom natural da produção, um presente de Deus para alguns dos escolhidos.
Durante o século XIX, os poetas da fase denominada mal-do-século, período romântico que era liderado por escritores conceituados, tais como Álvares de Azevedo, Fagundes Varela e Casimiro de Abreu, realizaram suas principais produções literárias nos momentos de extremo sofrimento. Os modernistas Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Clarice Lispector, por exemplo, também foram artistas que realizaram grandes feitos literários nos momentos de rígida escassez.
O gosto pela música, o apetite pela cultura artística são elementos que me acompanham desde tenra idade. Esse universo sempre me causou um fascínio inexplicável, então, conforme ia crescendo, explodiam dentro do meu peito, fazendo com que essa busca tornasse uma necessidade primordial para manter-me vivo, porém esqueci-me de alimentar outro mundo que pulsa dentro de cada um dos seres humanos: o espiritual. Esse também é regado pela dor e seu duro aprendizado acontece meio ao deserto.
Toda humanidade geme como mulheres na hora do parto, carregando um vazio que só pode ser preenchido pela presença gloriosa de Jesus Cristo. Infelizmente, Sua presença extraordinária na maioria das vezes só é reconhecida nos períodos áridos, nos momentos que somos tomados pela consciência de quem realmente somos: pó da terra, nada mais que isso, pobres miseráveis que pensam ser algo a mais quando estão vivendo bons períodos, na ilusão de confiar em sua capacidade e na força do próprio braço, mas quando acordamos para a realidade, notamos nossa insignificância e então passamos a alimentar nosso espírito desnutrido.
No deserto todos os sentidos são despertados e a voz de Deus passa a ecoar verberizando seu amor dentro do nosso sedento coração. As escamas dos olhos caem, a cera dos ouvidos é removida e então passamos a ouvir sua doce voz chamando-nos de filho. Nesse terreno seco nos gloriamos nas próprias tribulações, pois assim menciona a palavra de Deus em Romanos 5, versículos 3 e 4: “Sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. No livro de Jó, capítulo 5, versículos 17 e 18 há uma outra realidade que deve ser observada: “Bem aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso. Porque Ele faz a ferida e Ele mesmo a ata; Ele fere, e suas mãos curam.”
O sofrimento não só desperta os talentos adormecidos em termos culturais, fazendo aflorar todo potencial criativo, como também é uma espécie de passaporte que encaminha para a verdadeira felicidade, aquela que está junto a Cristo, nosso Senhor e Salvador, fazendo-nos frágeis nesses momentos para nos tornar fortes. Esse dilema paradoxal é uma gloriosa verdade.
Analisando alguns mestres da literatura universal, bem como outros intelectuais de diversas áreas ligadas à produção artística, pude compreender que a dor é um elemento fundamental para a motivação, ela propicia um estágio criativo, fazendo trabalhar a mola propulsora que lateja no coração daquele que carrega em suas entranhas o dom natural da produção, um presente de Deus para alguns dos escolhidos.
Durante o século XIX, os poetas da fase denominada mal-do-século, período romântico que era liderado por escritores conceituados, tais como Álvares de Azevedo, Fagundes Varela e Casimiro de Abreu, realizaram suas principais produções literárias nos momentos de extremo sofrimento. Os modernistas Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Clarice Lispector, por exemplo, também foram artistas que realizaram grandes feitos literários nos momentos de rígida escassez.
O gosto pela música, o apetite pela cultura artística são elementos que me acompanham desde tenra idade. Esse universo sempre me causou um fascínio inexplicável, então, conforme ia crescendo, explodiam dentro do meu peito, fazendo com que essa busca tornasse uma necessidade primordial para manter-me vivo, porém esqueci-me de alimentar outro mundo que pulsa dentro de cada um dos seres humanos: o espiritual. Esse também é regado pela dor e seu duro aprendizado acontece meio ao deserto.
Toda humanidade geme como mulheres na hora do parto, carregando um vazio que só pode ser preenchido pela presença gloriosa de Jesus Cristo. Infelizmente, Sua presença extraordinária na maioria das vezes só é reconhecida nos períodos áridos, nos momentos que somos tomados pela consciência de quem realmente somos: pó da terra, nada mais que isso, pobres miseráveis que pensam ser algo a mais quando estão vivendo bons períodos, na ilusão de confiar em sua capacidade e na força do próprio braço, mas quando acordamos para a realidade, notamos nossa insignificância e então passamos a alimentar nosso espírito desnutrido.
No deserto todos os sentidos são despertados e a voz de Deus passa a ecoar verberizando seu amor dentro do nosso sedento coração. As escamas dos olhos caem, a cera dos ouvidos é removida e então passamos a ouvir sua doce voz chamando-nos de filho. Nesse terreno seco nos gloriamos nas próprias tribulações, pois assim menciona a palavra de Deus em Romanos 5, versículos 3 e 4: “Sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. No livro de Jó, capítulo 5, versículos 17 e 18 há uma outra realidade que deve ser observada: “Bem aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso. Porque Ele faz a ferida e Ele mesmo a ata; Ele fere, e suas mãos curam.”
O sofrimento não só desperta os talentos adormecidos em termos culturais, fazendo aflorar todo potencial criativo, como também é uma espécie de passaporte que encaminha para a verdadeira felicidade, aquela que está junto a Cristo, nosso Senhor e Salvador, fazendo-nos frágeis nesses momentos para nos tornar fortes. Esse dilema paradoxal é uma gloriosa verdade.
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