Na obra “Grande Sertão: Veredas”, do genial contista e romancista, Guimarães Rosa, há uma afirmativa interessante, passível de reflexão: “Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... Travessia perigosa, mas é a da vida. Sertão que se alteia e abaixa...”. Tendo a vida como base para uma análise contemplativa, assim também mencionou o compositor Belchior: “Viver é melhor que sonhar”.
Pode-se ir mais além, tendo o mesmo tema como modelo, tomando como parâmetro o mundo pós-moderno, globo desenfreado de ilusões, um campo de batalha sangrenta, uma luta árdua pela sobrevivência, na tentativa de se achar um lugar ao sol. O capitalismo vem tomando proporções gigantescas e tem consumido valores imprescindíveis para se alcançar a vitória em meio ao caos. Vive-se uma fase da história em que os padrões éticos e morais estão extremamente escassos, pois o que realmente importa é o sucesso a todo custo. Isso tem gerado inúmeras insatisfações e quedas desastrosas, uma vez que a confiança tem sido depositada em coisas fungíveis, descartáveis, efêmeras. As pessoas têm trabalhado exaustivamente mais e colhido menos, pois nessa luta os rifles desfocados apontam para alvos perecíveis.
Pode-se ir mais além, tendo o mesmo tema como modelo, tomando como parâmetro o mundo pós-moderno, globo desenfreado de ilusões, um campo de batalha sangrenta, uma luta árdua pela sobrevivência, na tentativa de se achar um lugar ao sol. O capitalismo vem tomando proporções gigantescas e tem consumido valores imprescindíveis para se alcançar a vitória em meio ao caos. Vive-se uma fase da história em que os padrões éticos e morais estão extremamente escassos, pois o que realmente importa é o sucesso a todo custo. Isso tem gerado inúmeras insatisfações e quedas desastrosas, uma vez que a confiança tem sido depositada em coisas fungíveis, descartáveis, efêmeras. As pessoas têm trabalhado exaustivamente mais e colhido menos, pois nessa luta os rifles desfocados apontam para alvos perecíveis.
Pode-se imaginar a vida como um grande circo, onde a única atração é o malabarismo. A humanidade caminha por um tablado que se estende de uma extremidade à outra, ligando as colunas que sustentam o espetáculo. Lá em baixo, uma diversidade de redes serve de apoio para a queda que por ventura venha a ocorrer durante a travessia (e não são poucas). Umas despencam sua confiança no dinheiro, já outras caminham cegas, confiantes no casamento; por sua vez, outros trilham convictos de que a rede de suas potencialidades culturais e profissionais servirão de apoio, mas o certo é que a qualquer momento podem se despedaçar quando atingirem em cheio o chão frio da morte.
A verdadeira rede é Jesus, material amealhado e confeccionado com linhas de sangue puro derramado na cruz do calvário por toda a humanidade. Ela não se rompe e suporta todos os baques. Quando a confiança está nessa realidade, algo diferente acontece: lá em cima, o percurso torna-se mais ameaçador, pois agora os pés passam a pisar em um fio estreito, com uma diferença brutal: do outro lado, Jesus Cristo, com seus braços estendidos, diz: “Pode vir, sou Eu, não tema”. Assim é o papel da fé, instigar o malabarista a pisar firme e continuar trilhando até a sua chegada triunfal. Porém, boa parte das pessoas sente o vento pesar sobre os ombros querendo lhe arremessar ao solo; outros começam a olhar para baixo e são tomados pelo pavor das alturas. A queda pode ser inevitável, mas a chegada é certa, pois durante esse trajeto, o Todo Poderoso está lá em baixo, o verdadeiro suporte, com os braços prontos a socorrer. Ele faz levantar o caído e o põe de volta nas alturas.
A verdadeira rede é Jesus, material amealhado e confeccionado com linhas de sangue puro derramado na cruz do calvário por toda a humanidade. Ela não se rompe e suporta todos os baques. Quando a confiança está nessa realidade, algo diferente acontece: lá em cima, o percurso torna-se mais ameaçador, pois agora os pés passam a pisar em um fio estreito, com uma diferença brutal: do outro lado, Jesus Cristo, com seus braços estendidos, diz: “Pode vir, sou Eu, não tema”. Assim é o papel da fé, instigar o malabarista a pisar firme e continuar trilhando até a sua chegada triunfal. Porém, boa parte das pessoas sente o vento pesar sobre os ombros querendo lhe arremessar ao solo; outros começam a olhar para baixo e são tomados pelo pavor das alturas. A queda pode ser inevitável, mas a chegada é certa, pois durante esse trajeto, o Todo Poderoso está lá em baixo, o verdadeiro suporte, com os braços prontos a socorrer. Ele faz levantar o caído e o põe de volta nas alturas.
O que tem sido sua rede? Pense nisso.
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